A Melhoria de transportes entre o continente americano e a Europa revolucionou a música europeia na primeira metade do século XX. As danças dos salões da "velha Europa", tais como as polcas, o scottisch e as quadrilhas, passam a dar lugar aos novos ritmos de dança vindos da América (do norte e da latina), e nas noites musicais europeias começa a ouvir-se o Tango, a Rumba, o Bolero, o Slow Fox, o Quick Step, entre outras danças. Das velhas danças europeias, apenas a Valsa, nas suas diferentes variantes (inglesa, francesa e austríaca), parece ter conseguido sobreviver bem e competir com as danças do "novo mundo".
Esta influência americana chegou também à Madeira - através das novas tecnologias do início do século XX, como os Discos e a Rádio (por exemplo, a BBC) -, sendo possível encontrar referências à música Jazz desde a década de 20, pelo menos. Assim, no Diário de Notícias do dia 1 de Maio de 1928, era anunciado que a "Batoret's Jazz Band tocava a acompanhar filmes no Teatro Circo." As referências ao jazz continuam durante a década de 30, sendo exemplo disso a Orquestra "The Swing Madders" que, segundo Vitor Sardinha, no seu livro "Noites da Madeira", interpretava temas de jazz em 1939.
Um dos primeiros músicos madeirenses a ser influenciado pela "nova música" americana e a obter enorme sucesso foi o pianista e compositor Tony Amaral. No início dos anos 40, o pianista madeirense actua no Hotel Bellavista com um conjunto formado por ele - "Tony Amaral and his boys" - e em meados dessa década actua no "Night Club" Flamingo, um clube madeirense vocacionado para o Jazz. No conjunto de Tony Amaral participavam músicos como Max (voz) - o famoso cantor madeirense terá actuado no grupo até ao final da década de 40, Carlos Menezes (guitarra), José de Freitas (contrabaixo) e Barrinhos (bateria).
Em 1946, o grupo muda-se para Lisboa onde actua em alguns dos principais espaços de divertimento da noite lisboeta - Nina, Maxime, Clube Americano e Casino Estoril. A influência americana era de tal modo forte na música do grupo de Tony Amaral que, em Lisboa, segundo o guitarrista Carlos Menezes, houve quem pensasse que o conjunto tinha vindo da América e não da Madeira.
Tony Amaral destacou-se também como compositor, tendo criado algumas músicas que ficaram para a história. Por exemplo, é da sua autoria a música "Noites da Madeira", onde é bem perceptível a influência norte-americana, e outros êxitos da época tais como "Adeus Funchal", "Carolina", "Scarlet", "Tu, Solo Tu" e ainda o célebre "Bailinho da Madeira". Com excepção da última canção, as partituras destas músicas encontram-se disponíveis no Arquivo de Música Escrita da RTP em Lisboa.
A Melhoria de transportes entre o continente americano e a Europa revolucionou a música europeia na primeira metade do século XX. As danças dos salões da "velha Europa", tais como as polcas, o scottisch e as quadrilhas, passam a dar lugar aos novos ritmos de dança vindos da América (do norte e da latina), e nas noites musicais europeias começa a ouvir-se o Tango, a Rumba, o Bolero, o Slow Fox, o Quick Step, entre outras danças. Das velhas danças europeias, apenas a Valsa, nas suas diferentes variantes (inglesa, francesa e austríaca), parece ter conseguido sobreviver bem e competir com as danças do "novo mundo". 
Um dos primeiros músicos madeirenses a ser influenciado pela "nova música" americana e a obter enorme sucesso foi o pianista e compositor Tony Amaral. No início dos anos 40, o pianista madeirense actua no Hotel Bellavista com um conjunto formado por ele - "Tony Amaral and his boys" - e em meados dessa década actua no "Night Club" Flamingo, um clube madeirense vocacionado para o Jazz. No conjunto de Tony Amaral participavam músicos como Max (voz) - o famoso cantor madeirense terá actuado no grupo até ao final da década de 40, Carlos Menezes (guitarra), José de Freitas (contrabaixo) e Barrinhos (bateria). 
Tony Amaral destacou-se também como compositor, tendo criado algumas músicas que ficaram para a história. Por exemplo, é da sua autoria a música "Noites da Madeira", onde é bem perceptível a influência norte-americana, e outros êxitos da época tais como "Adeus Funchal", "Carolina", "Scarlet", "Tu, Solo Tu" e ainda o célebre "Bailinho da Madeira". Com excepção da última canção, as partituras destas músicas encontram-se disponíveis no Arquivo de Música Escrita da RTP em Lisboa.